Willem Cornelisz Duyster (1599 – 1635)
Já nos habituámos a toda a espécie de deriva ideológica ao sabor dos interesses do momento. Não devia ser assim, mas é e até já nem nos indignamos.
Mas a uma ministra socialista e ex-sindicalista exijo-lhe, ao menos, honestidade intelectual.
Vir justificar as alterações propostas às indemnizações por despedimento com o exemplo de Espanha, encobrindo as muitas diferenças que existem entre as duas realidades – do valor do salário mínimo às parcelas que entram no cálculo da indemnização (em Portugal é só o vencimento base mais diuturnidades e em Espanha contam todos os suplementos, da isenção de horário ao trabalho nocturno) – é, no mínimo, intelectualmente desonesto.
Mais vale dizer que queremos fazer concorrência à China, nivelando as condições laborais e salariais pelos mesmos padrões (que já nem hipocritamente criticamos…)!
Sinceramente, esperava mais.
Já nos habituámos a toda a espécie de deriva ideológica ao sabor dos interesses do momento. Não devia ser assim, mas é e até já nem nos indignamos.
Mas a uma ministra socialista e ex-sindicalista exijo-lhe, ao menos, honestidade intelectual.
Vir justificar as alterações propostas às indemnizações por despedimento com o exemplo de Espanha, encobrindo as muitas diferenças que existem entre as duas realidades – do valor do salário mínimo às parcelas que entram no cálculo da indemnização (em Portugal é só o vencimento base mais diuturnidades e em Espanha contam todos os suplementos, da isenção de horário ao trabalho nocturno) – é, no mínimo, intelectualmente desonesto.
Mais vale dizer que queremos fazer concorrência à China, nivelando as condições laborais e salariais pelos mesmos padrões (que já nem hipocritamente criticamos…)!
Sinceramente, esperava mais.
Pois... os exemplos exteriores servem para ilustrar e justificar coerções e parece que ficam muito bem na fotografia. Todavia, quando se retruca com regalias exteriores, "eh lá, não vamos queimar etapes" como diz o humorista.
ResponderEliminarinfelizmente os exemplos do exterior só servem para justificar quando é para fazer uma coisa má, nunca servem de termo de comparação para fazermos melhor.
ResponderEliminarÉ lamentável. É assim que nascem as desconfianças relativamente aos sindicatos e aos sindicalistas...
ResponderEliminarHá aquela ieia de um passo atrás, para dar dois em frente. Lembram-se? O problema é que há uns cavalheiros (e cavalheiras) que se enganam e sai "dois passos atrás, pode ser que nos deixem ir em frente". Ele há sindicalistas!
ResponderEliminarO mal está na influência que os partidos têm nos sindicatos. Controlam para que não haja oposição quando são Governo, e controlam para fazer oposição ao Governo.
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