(Foto: Joshua Benoliel)
Um estudo do Observatório das Desigualdades divulgado recentemente (L'Observateur des inégalités, n°72, février 2010) alerta-nos, uma vez mais, para aquilo que já sabemos: somos os mais pobres entre os ricos da Europa.
Ou seja, analisando o limiar de pobreza (medido em paridade do poder de compra) dos 15 “velhos” Estados-membros da União Europeia, Portugal está no último lugar da tabela.
Os países do ex-bloco de Leste agora “salvos” pela UE estão, mesmo assim, atrás de Portugal.
Se não olharmos só para o nosso umbigo, podemos preocupar-nos com o facto de 17% da população europeia ser pobre.
O limiar de pobreza está fixado em 60% do rendimento médio de cada país e foi calculado em paridade do poder de compra, acentuando as diferenças entre cada um – dos 967€ do Reino Unido aos 159€ da Roménia.
Em Portugal é de 480€, o que não deixa de ser curioso, já que o salário mínimo nacional para 2010 foi fixado em 475€ (Decreto-Lei n.º 5/2010), o que já representou um aumento de 25€ face a 2009 (acréscimo de 5,6%)…
Vale a pena atentar nos vários dados, que podem ser vistos aqui
Ou seja, analisando o limiar de pobreza (medido em paridade do poder de compra) dos 15 “velhos” Estados-membros da União Europeia, Portugal está no último lugar da tabela.
Os países do ex-bloco de Leste agora “salvos” pela UE estão, mesmo assim, atrás de Portugal.
Se não olharmos só para o nosso umbigo, podemos preocupar-nos com o facto de 17% da população europeia ser pobre.
O limiar de pobreza está fixado em 60% do rendimento médio de cada país e foi calculado em paridade do poder de compra, acentuando as diferenças entre cada um – dos 967€ do Reino Unido aos 159€ da Roménia.
Em Portugal é de 480€, o que não deixa de ser curioso, já que o salário mínimo nacional para 2010 foi fixado em 475€ (Decreto-Lei n.º 5/2010), o que já representou um aumento de 25€ face a 2009 (acréscimo de 5,6%)…
Vale a pena atentar nos vários dados, que podem ser vistos aqui
É triste e revoltante mas é verdade somos sempre os últimos mas pensemos positivos, temos sempre 10 mil iniciativas para tentar entrar no Guinness pelos coisas mais parvas...
ResponderEliminarÉ triste a pobreza estar tão mal distribuída.
ResponderEliminarPorém, nem tudo é mau. A verdade é que estamos a mudar ainda que continuemos um país de contrastes. Exportamos alta tecnologia e nalguns sectores estamos no top. Mas depois temos o problema da fábrica que fecha por não aguentar a concorrência, e voilá, mais uns quantos desempregados com baixas qualificações. E agora? O que fazer com eles? São jovens (48/50 anos) e já não vão encontrar trabalho